quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Vamos falar de: A guerra que salvou minha vida

Boa noite!
Como vocês estão? Espero que bem! <3
Aproveitei o início deste mês para adiantar algumas leituras! Tenho tanta coisa boa na estante me esperando que 24 horas para só um dia ainda é pouco (qual bom leitor nunca passou por isto não é?).  





Título: A guerra que salvou mina vida
Autora: Kimberly Brubaker Bradley
Editora: Darkside 
Quantidades de páginas: 240
Publicação: 2017











Ganhei este livro LINDO de presente e garanto à vocês que ele vai muito além de sua estética! Foi algo diferente de tudo o que já li, principalmente por se tratar de  uma história que se passa durante a segunda guerra mundial. 
Como todos sabemos, não há nada de positivo em um período como este, onde só se vê destruições, dores, sofrimentos e mortes. Ada, a protagonista e narradora deste livro, muito antes de começar as invasões, já passava por situações horríveis em sua vida: Além de possuir um problema genético desde que nasceu no pé direito, ainda tem que aguentar as maldades da mãe e precisa cuidar de seu irmãozinho mais novo chamado Jamie.
Proibida de sair de casa, a garota só conhece o que vê pela janela.


"[...] Minha casa era uma prisão. Eu mal suportava o calor, o silêncio e o vazio. [...]"
P.12

Acostumados as agressões, a sujeira e principalmente a fome, as crianças ainda descobrem que terão que lidar com algo mais insuportável do que tudo isso, que é a separação. Devido a guerra, algumas crianças são levadas a Kent, um condado localizado na Inglaterra, para serem protegidas. A mãe deles ao saber, diz que só tem a intenção de mandar Jamie, deixando Ada (como sempre) trancafiada dentro de casa. Claro que as crianças não aceitam a decisão e aproveitam enquanto a mãe dorme para fugirem juntas ao local.
Ao chegarem em Kent, nenhuma família se dispõe a cuidar deles e é neste momento que a senhorita Susan Smith entra na história.

"[...] Ela não era boa, mas limpou o chão. Não era boa, mas enrolou meu pé numa tira de pano branco e nos deu duas camisetas limpas para vestir. [...]"
P.37

Surpreendendo as crianças, Susan mostra que existem diferentes tipos de adultos e os leva a ter uma vida jamais sequer sonhadas por eles. Ada, que era tratada como uma pessoa incapaz devido a sua deficiência, percebe que, na verdade, o problema nunca foi com ela e sim com as pessoas que estavam ao seu redor no passado.
Um dos pontos fortes do livro ao meu ver é essa reflexão que ele nos faz ter sobre o tratamento que muitas crianças ainda recebem de pessoas que deveriam protegê-las, além das consequências que até mesmo uma única palavra pode causar. Durante este período conturbado, com relatos de situações e ataques nazistas, a autora nos mostra também que mesmo no meio daquele caos a compaixão, a amizade e o amor ainda estavam presentes, mesmo que em uma minoria.
A guerra que salvou a minha vida é um livro que te faz ter um turbilhão de emoções ao mesmo tempo e que com certeza tocará seu coração (como tocou o meu). <3   

"[...] Vocês vão entender, ela disse, por fim, que existem diferentes verdades. [...]"
P.232




Espero que tenham gostado da postagem de hoje!
Até a próxima!
Por: Ellen Diniz 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Vamos falar de: Razão e Sensibilidade

"Não é o tempo nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais do que suficientes para outras."

Razão e SensibilidadeTítulo: Razão e Sensibilidade
Autora: Jane Austen 
Editora: Martin Claret
Quantidade de páginas: 453
Publicação: 2012
Sinopse: Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas – a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret – veem-se empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. As irmãs enfrentam grandes desafios em suas vidas amorosas e são forçadas a encontrar o equilíbrio entre razão e emoção antes de conquistarem o verdadeiro amor.


"Ás vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar."

 Razão e Sensibilidade foi minha terceira leitura de Jane Austen e o primeiro livro publicado pela autora no ano de 1811, sob o pseudônimo de “by a Lady."

  Neste livro a autora conta a história das irmãs Elinor e Marianne Dashwood, nascidas do segundo casamento de Henry Dashwood.
  Tudo começa quando o Mr. Dashwood morre, deixando seus bens sob os cuidados de seu único filho na esperança de que ele cuidasse das três irmãs e da madrasta. Acontece que seu filho resolve se apropriar da antiga casa do pai, fazendo com que as antigas moradoras sejam obrigadas a se mudar. E é nesse novo lar, uma cabana em Barton Park que as irmãs começam a atrair o interesse de alguns pretendentes.

"E afinal, Marianne, por mais fascinante que seja a ideia de um único e constante amor e apesar de tudo que se possa dizer sobre a felicidade de alguém depender completamente de uma pessoa determinada, as coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que o sejam." 

  Elinor Dashwood é a irmã mais velha e racional da família, carregando nos ombros a responsabilidade de orientar sua mãe e irmãs, tendo no coração o amor secreto por Edward Ferrars, irmão de sua cunhada e herdeiro da família, o que torna ele inacessível a Elinor que não possui um grande dote.
  Marianne Dashwood é a irmã do meio. Temperamental, sonhadora e romântica, não consegue conter seus rompantes e não pensa antes de fazer algo. Logo que chega a Barton Park atrai a atenção do Coronel Brando, mas o julga muito velho para ela preferindo assim ignorar sua presença, e com a chegada de Willoughby ela vê sua chance de se apaixonar.

  Nessa história Jane Austen apresenta o paralelo entra as irmãs, onde uma é movida pela razão e a outra pela emoção e como de alguma forma as duas se completam. E na união das irmãs elas encontram um meio termo para seus temperamentos fortes, alcançando assim a felicidade.  
  
 Ainda encontramos assuntos comuns a obra da autora como criticas sociais e de costumes, que fazem dos seus livros tão atemporais. 


Por: Erika Duarte.