segunda-feira, 22 de maio de 2017

Vamos falar de: A espada do verão

A Espada do VerãoTítulo: A espada do verão
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Quantidade de páginas: 448
Publicação: 2015

A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.



  Quando ouvimos a palavra “Mitologia” a primeira coisa que vem em nossa memória é a Greco-Romana, com Hércules, Zeus, Afrodite, Netuno, Cupido, Baco e muitos outros. Talvez isso aconteça por culpa da Disney e das séries Hércules e Xena, que fizeram a felicidade de muitas pessoas (inclusive a minha <3) e que de um jeito divertido nos ensinou essas histórias fantásticas. Mas quando falamos sobre outras Mitologias como a Egípcia e a Nórdica (tirando os filmes da Marvel) pouco sabemos.
  Uma das coisas que mais amo nos livros do Rick Riordan é exatamente esse resgate que ele faz das histórias mitologias, as transformando em narrativas divertidas que conversam com todas as idades.

“Mitos nada mais são do que histórias sobre verdades que esquecemos.” 

  Quando peguei Magnus Chase – A espada do Verão para ler eu não sabia nada sobre Mitologia Nórdica. Alguns nomes eram familiares como Odin, Thor e Loki, mas as histórias deles eram desconhecidas para mim.
  A única coisa que eu sabia era que Magnus tinha a aparência semelhante à de Kurt Cobain (Amor da minha vida) e que seu nome foi inspirado no personagem Magnus Bane que é simplesmente o melhor personagem criado por Cassandra Clare. Juntando essas informações maravilhosas com a minha curiosidade por descobrir mais sobre a Mitologia Nórdica, a leitura desse livro era mais do que necessária.

   A história começa com um Magnus Chase órfão de mãe, que vaga pelas ruas de Boston há dois anos sem entender as causas da morte dela e o aviso que ela deixou para que ele não buscasse ajuda de sua família.
   Porém, uma coisa estranha acontece em seu aniversário: seus tios, que até agora não tinham demonstrado interesse nele, passam a espalhar sua foto pela cidade e começam a buscar o sobrinho perdido.
  Movido pela curiosidade, Magnus então resolve invadir a casa de seu tio Randholph procurando respostas, e já que estava ali, um pouco de comida e algumas coisas que pudesse vender também. Mas quando Magnus se da conta, ele está com um tio que foi fortemente alertado para nunca procurar e ouvindo histórias que até então pareciam absurdas sobre Deuses Nórdicos e uma espada que pertencia a seu desconhecido pai e que ele deveria encontrar.

 A partir daí, Magnus se vê completamente envolvido em todo esse mito, começando uma jornada onde precisa provar seu valor e evitar o Ragnorök (uma espécie de apocalipse Nórdico) acompanhando amigos improváveis, como uma guerreira muçulmana filha de Loki, um anão viciado em moda e um duende surdo que mexe com magia.

  A leitura de Magnus Chase – A espada do Verão assim como foi com Percy Jackson foi muito gostosa e divertida. De um jeito muito descontraído, me ensinou sobre essa cultura até então desconhecida. Também temos a visita da prima do Magnus, uma personagem muito conhecida dos fãs de Rick Riordan, Annabeth Chase.
 Outros pontos importantes são a introdução e o modo sutil de personagens diversificados, que são tratados de modo tão natural na história, assim como devem ser na vida real.

 Ler Rick Riordan é sempre um prazer e acho que todos deveriam tentar.  

Por: Erika Duarte.

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