Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Quantidade de páginas: 448
Publicação: 2015
Quando ouvimos a palavra “Mitologia”
a primeira coisa que vem em nossa memória é a Greco-Romana, com Hércules, Zeus,
Afrodite, Netuno, Cupido, Baco e muitos outros. Talvez isso aconteça por culpa
da Disney e das séries Hércules e Xena, que fizeram a felicidade de muitas
pessoas (inclusive a minha <3) e que de um jeito divertido nos ensinou essas
histórias fantásticas. Mas quando falamos sobre outras Mitologias como a
Egípcia e a Nórdica (tirando os filmes da Marvel) pouco sabemos.
Uma das coisas que mais amo nos livros do Rick
Riordan é exatamente esse resgate que ele faz das histórias mitologias, as
transformando em narrativas divertidas que conversam com todas as idades.
“Mitos nada mais são do que histórias sobre verdades que esquecemos.”
Quando peguei Magnus Chase – A espada do Verão para
ler eu não sabia nada sobre Mitologia Nórdica. Alguns nomes eram familiares
como Odin, Thor e Loki, mas as histórias deles eram desconhecidas para mim.
A única coisa que eu sabia era que Magnus
tinha a aparência semelhante à de Kurt Cobain (Amor da minha vida) e que seu
nome foi inspirado no personagem Magnus Bane ♥ que é simplesmente o melhor
personagem criado por Cassandra Clare. Juntando essas informações maravilhosas
com a minha curiosidade por descobrir mais sobre a Mitologia Nórdica, a leitura
desse livro era mais do que necessária.
A história começa com um Magnus Chase órfão de
mãe, que vaga pelas ruas de Boston há dois anos sem entender as causas da morte
dela e o aviso que ela deixou para que ele não buscasse ajuda de sua família.
Porém, uma coisa
estranha acontece em seu aniversário: seus tios, que até agora não tinham
demonstrado interesse nele, passam a espalhar sua foto pela cidade e começam a
buscar o sobrinho perdido.
Movido pela
curiosidade, Magnus então resolve invadir a casa de seu tio Randholph procurando
respostas, e já que estava ali, um pouco de comida e algumas coisas que pudesse
vender também. Mas quando Magnus se da conta, ele está com um tio que foi fortemente
alertado para nunca procurar e ouvindo histórias que até então pareciam absurdas sobre
Deuses Nórdicos e uma espada que pertencia a seu desconhecido pai e que ele deveria encontrar.
A partir daí, Magnus
se vê completamente envolvido em todo esse mito, começando uma jornada onde
precisa provar seu valor e evitar o Ragnorök (uma espécie de apocalipse
Nórdico) acompanhando amigos improváveis, como uma guerreira muçulmana filha de
Loki, um anão viciado em moda e um duende surdo que mexe com magia.
A leitura de Magnus Chase – A espada do Verão assim como foi com Percy Jackson
foi muito gostosa e divertida. De um jeito muito descontraído, me ensinou
sobre essa cultura até então desconhecida. Também temos a visita da prima do
Magnus, uma personagem muito conhecida dos fãs de Rick Riordan, Annabeth Chase.
Outros pontos importantes são a introdução e o modo sutil de personagens diversificados, que são
tratados de modo tão natural na história, assim como devem ser na vida real.
Ler Rick Riordan é
sempre um prazer e acho que todos deveriam tentar.
Por: Erika Duarte.
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